31 de dezembro de 2012

Valor da Família

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Terminamos mais um ano falando de família, porque ela é o valor maior que temos na vida. É aí que acontecem as relações fundamentais no amor, relações estas vindas de Deus. É na família que as pessoas precisam ser mais amadas e respeitadas. Só assim, na harmonia, podemos construir a verdadeira vida humana na terra e dar possibilidade de uma vida feliz, pautada pelos valores cristãos.

Começa um novo ano com a esperança da paz, do respeito para com os verdadeiros valores da vida, principalmente pela pessoa humana. Cada ser humano é criatura de Deus, é filho de Deus e, como tal, tem uma dignidade própria, que não pode ser “ferida” por ninguém. Ela tem a dimensão da vida familiar, de amor e carinho.

No Natal contemplamos a Família de Nazaré. Sobre ela estava contida a vontade de Deus-Pai, a realização de seu Reino, criando um clima de responsabilidade, de autoridade dos pais sobre os filhos e, destes, assentimento de obediência para com seus pais. Toda família, autenticamente constituída, existe por vontade divina.

Na família, Deus deve ser o grande referencial para todos, formando comunidade de amor e de estima, onde acontece o desenvolvimento humano e espiritual. A separação dos pais é sempre um sofrimento, um impacto que prejudica fortemente a unidade do lar. Há, com isto, fraturas profundas, e até difíceis de ser superadas.

A honra em relação aos pais é um princípio básico. Isto significa assentimento filial a Deus. É atitude que se expressa em algumas das manifestações, como: bondade, compaixão, humildade, mansidão, respeito etc. Tudo isto depende de esforço pessoal e capacidade de ver no irmão a dignidade que toca a todos nós.

O valor da família depende muito da forma de agir de seus membros, de se deixarem modelar profundamente pelos princípios do Evangelho. A Palavra de Deus modifica e edifica a vida das pessoas capacitando-as para superar todo tipo de diferença que impede a harmonia no lar. Seja assim a vida familiar no Brasil, no ano de 2013.

Dom Paulo Mendes Peixoto
Arcebispo de Uberaba.

24 de dezembro de 2012

Feliz Natal

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A Comunidade de Santa Beatriz da Paróquia de São José Tutunas e Conselho Paroquial de Pastoral desejam chegar até sua família e partilhar esta "grande alegria" que brota de quem mantém o olhar fixo em Jesus, "autor e consumador da fé" (Hb 12,2) e faz brilhar, com sua própria vida no mundo, a Caridade na Verdade.

Um Feliz Natal para todos e um 2013 abençoado por Deus!


Pe. José Rinaldo da Silva
(Pároco)

20 de dezembro de 2012

Celebrações de Natal

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As celebrações de Natal na Comunidade Santa Beatriz serão realozadas nas seguintes datas:

Missa de Natal, 24/12/12, segunda-terça, às 20h
Missa do dia de Natal, 25/12/12, terça-feira, às 20h
 
 
"A Melhor mensagem de Natal é aquela que sai em silêncio de nossos corações e aquece com ternura os corações daqueles que nos acompanham em nossa caminhada pela vida."

5 de dezembro de 2012

JMJ

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A Jornada Mundial da Juventude, que se realiza anualmente nas dioceses de todo o mundo, prevê a cada 2 ou 3 anos um encontro internacional dos jovens com o Papa, que dura aproximadamente uma semana. A última edição internacional da JMJ foi realizada em agosto de 2011, na cidade de Madri, na Espanha, e reuniu mais de 190 países.

A XXVIII Jornada Mundial da Juventude será realizada de 23 a 28 de julho de 2013 na cidade do Rio de Janeiro e tem como lema “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28, 19).

As JMJs tem sua origem em grandes encontros com os jovens celebrados pelo Papa João Paulo II em Roma. O Encontro Internacional da Juventude, por ocasião do Ano Santo da Redenção aconteceu em 1984, na Praça São Pedro, no Vaticano. Foi lá que o Papa entregou aos jovens a Cruz que se tornaria um dos principais símbolos da JMJ, conhecida como a Cruz da Jornada.

O ano seguinte, 1985, foi declarado Ano Internacional da Juventude pelas Nações Unidas. Em março houve outro encontro internacional de jovens no Vaticano e no mesmo ano o Papa anunciou a instituição da Jornada Mundial da Juventude.

A primeira JMJ foi diocesana, em Roma, no ano de 1986. Seguiram-se os encontros mundiais: em Buenos Aires (Argentina – 1987) - com a participação de 1 milhão de jovens; em Santiago de Compostela (Espanha – 1989) - 600 mil; em Czestochowa (Polônia – 1991) - 1,5 milhão; em Denver (Estados Unidos – 1993) - 500 mil; em Manila (Filipinas – 1995) – 4 milhões; em Paris (França -1997) – 1 milhão; em Roma (Itália – 2000) – 2 milhões, em Toronto (Canadá – 2002) – 800 mil; em Colônia (Alemanha – 2005) – 1 milhão; em Sidney (Austrália – 2008) – 500 mil; e em Madri (Espanha – 2011) – 2 milhões.

Além do fato de estar em outro país, com seus encantos turísticos, a participação na Jornada requer um corpo preparado para a peregrinação e um coração aberto para as maravilhas que Deus tem reservado para cada um. São catequeses, testemunhos, partilhas, exemplos de amor ao próximo e à Igreja, festivais de música e atividades culturais. Enfim, um encontro de corações que creem, movidos pela mesma esperança de que a fraternidade na diversidade é possível.

Estar a caminho

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Faz-se caminho, caminhando. Não tem como ser diferente, a não ser passando por itinerários de rejeição aos princípios que dinamizam propostas saudáveis e centralizadas na experiência sempre crescente do amor. Isto significa que o verdadeiro caminho só pode acontecer quando estiver ancorado em Deus.

A história de vida das pessoas é construída com os olhos fitos em objetivos, avaliados em sua profundidade, a partir de uma visão de Deus. Para isto é necessário que acolhamos, com simpatia e compromisso, a Palavra do Senhor. Só ela é capaz de nos transformar totalmente para o bem e para uma vida mais comprometida com o caminho de vivência cristã.

No Advento fazemos uma trajetória de preparação para o Natal, que sensibiliza nosso coração e nossa consciência em relação verdadeira ao sentida da vida. É necessário ouvir a Palavra e deixar-se interpelar por ela, mudando até de rumo, caso isto seja necessário, para vivenciar um Natal de paz e de esperança.

Não é saudável ter uma vida de insegurança e instabilidade, tendo que viver no vazio de Deus. É fundamental experimentar e criar relação com o Menino-Deus, que nasce na simplicidade do Natal, indo sempre ao encontro Dele. É como tirar os sinais de morte, que nos envolvem, para vestir os de glória e de alegria duradoura.

Preparar-se para o Natal é “vestir o manto da justiça”, da correspondência com os desígnios e a vontade de Deus, deixando o passado, que não conta mais, para construir uma vida feliz e um mundo novo. Sozinhos nós somos incapazes, efetivamente, para fazer isto acontecer. As possibilidades estão contidas em Deus.

O conhecimento e a sensibilidade são características próprias de quem vive o amor, não deixam que ele seja um fato passageiro e sem compromisso na história de vida. Isto ajuda no discernimento e na distinção que existe entre o fazer o bem e o fazer o mal, permitindo que estejamos “face a face” com Deus. Desejo que você, prezado leitor e leitora, esteja se preparando bem para o Natal.

Dom Paulo Mendes Peixoto

Arcebispo de Uberaba.
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