31 de dezembro de 2012

Valor da Família

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Terminamos mais um ano falando de família, porque ela é o valor maior que temos na vida. É aí que acontecem as relações fundamentais no amor, relações estas vindas de Deus. É na família que as pessoas precisam ser mais amadas e respeitadas. Só assim, na harmonia, podemos construir a verdadeira vida humana na terra e dar possibilidade de uma vida feliz, pautada pelos valores cristãos.

Começa um novo ano com a esperança da paz, do respeito para com os verdadeiros valores da vida, principalmente pela pessoa humana. Cada ser humano é criatura de Deus, é filho de Deus e, como tal, tem uma dignidade própria, que não pode ser “ferida” por ninguém. Ela tem a dimensão da vida familiar, de amor e carinho.

No Natal contemplamos a Família de Nazaré. Sobre ela estava contida a vontade de Deus-Pai, a realização de seu Reino, criando um clima de responsabilidade, de autoridade dos pais sobre os filhos e, destes, assentimento de obediência para com seus pais. Toda família, autenticamente constituída, existe por vontade divina.

Na família, Deus deve ser o grande referencial para todos, formando comunidade de amor e de estima, onde acontece o desenvolvimento humano e espiritual. A separação dos pais é sempre um sofrimento, um impacto que prejudica fortemente a unidade do lar. Há, com isto, fraturas profundas, e até difíceis de ser superadas.

A honra em relação aos pais é um princípio básico. Isto significa assentimento filial a Deus. É atitude que se expressa em algumas das manifestações, como: bondade, compaixão, humildade, mansidão, respeito etc. Tudo isto depende de esforço pessoal e capacidade de ver no irmão a dignidade que toca a todos nós.

O valor da família depende muito da forma de agir de seus membros, de se deixarem modelar profundamente pelos princípios do Evangelho. A Palavra de Deus modifica e edifica a vida das pessoas capacitando-as para superar todo tipo de diferença que impede a harmonia no lar. Seja assim a vida familiar no Brasil, no ano de 2013.

Dom Paulo Mendes Peixoto
Arcebispo de Uberaba.

24 de dezembro de 2012

Feliz Natal

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A Comunidade de Santa Beatriz da Paróquia de São José Tutunas e Conselho Paroquial de Pastoral desejam chegar até sua família e partilhar esta "grande alegria" que brota de quem mantém o olhar fixo em Jesus, "autor e consumador da fé" (Hb 12,2) e faz brilhar, com sua própria vida no mundo, a Caridade na Verdade.

Um Feliz Natal para todos e um 2013 abençoado por Deus!


Pe. José Rinaldo da Silva
(Pároco)

20 de dezembro de 2012

Celebrações de Natal

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As celebrações de Natal na Comunidade Santa Beatriz serão realozadas nas seguintes datas:

Missa de Natal, 24/12/12, segunda-terça, às 20h
Missa do dia de Natal, 25/12/12, terça-feira, às 20h
 
 
"A Melhor mensagem de Natal é aquela que sai em silêncio de nossos corações e aquece com ternura os corações daqueles que nos acompanham em nossa caminhada pela vida."

5 de dezembro de 2012

JMJ

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A Jornada Mundial da Juventude, que se realiza anualmente nas dioceses de todo o mundo, prevê a cada 2 ou 3 anos um encontro internacional dos jovens com o Papa, que dura aproximadamente uma semana. A última edição internacional da JMJ foi realizada em agosto de 2011, na cidade de Madri, na Espanha, e reuniu mais de 190 países.

A XXVIII Jornada Mundial da Juventude será realizada de 23 a 28 de julho de 2013 na cidade do Rio de Janeiro e tem como lema “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28, 19).

As JMJs tem sua origem em grandes encontros com os jovens celebrados pelo Papa João Paulo II em Roma. O Encontro Internacional da Juventude, por ocasião do Ano Santo da Redenção aconteceu em 1984, na Praça São Pedro, no Vaticano. Foi lá que o Papa entregou aos jovens a Cruz que se tornaria um dos principais símbolos da JMJ, conhecida como a Cruz da Jornada.

O ano seguinte, 1985, foi declarado Ano Internacional da Juventude pelas Nações Unidas. Em março houve outro encontro internacional de jovens no Vaticano e no mesmo ano o Papa anunciou a instituição da Jornada Mundial da Juventude.

A primeira JMJ foi diocesana, em Roma, no ano de 1986. Seguiram-se os encontros mundiais: em Buenos Aires (Argentina – 1987) - com a participação de 1 milhão de jovens; em Santiago de Compostela (Espanha – 1989) - 600 mil; em Czestochowa (Polônia – 1991) - 1,5 milhão; em Denver (Estados Unidos – 1993) - 500 mil; em Manila (Filipinas – 1995) – 4 milhões; em Paris (França -1997) – 1 milhão; em Roma (Itália – 2000) – 2 milhões, em Toronto (Canadá – 2002) – 800 mil; em Colônia (Alemanha – 2005) – 1 milhão; em Sidney (Austrália – 2008) – 500 mil; e em Madri (Espanha – 2011) – 2 milhões.

Além do fato de estar em outro país, com seus encantos turísticos, a participação na Jornada requer um corpo preparado para a peregrinação e um coração aberto para as maravilhas que Deus tem reservado para cada um. São catequeses, testemunhos, partilhas, exemplos de amor ao próximo e à Igreja, festivais de música e atividades culturais. Enfim, um encontro de corações que creem, movidos pela mesma esperança de que a fraternidade na diversidade é possível.

Estar a caminho

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Faz-se caminho, caminhando. Não tem como ser diferente, a não ser passando por itinerários de rejeição aos princípios que dinamizam propostas saudáveis e centralizadas na experiência sempre crescente do amor. Isto significa que o verdadeiro caminho só pode acontecer quando estiver ancorado em Deus.

A história de vida das pessoas é construída com os olhos fitos em objetivos, avaliados em sua profundidade, a partir de uma visão de Deus. Para isto é necessário que acolhamos, com simpatia e compromisso, a Palavra do Senhor. Só ela é capaz de nos transformar totalmente para o bem e para uma vida mais comprometida com o caminho de vivência cristã.

No Advento fazemos uma trajetória de preparação para o Natal, que sensibiliza nosso coração e nossa consciência em relação verdadeira ao sentida da vida. É necessário ouvir a Palavra e deixar-se interpelar por ela, mudando até de rumo, caso isto seja necessário, para vivenciar um Natal de paz e de esperança.

Não é saudável ter uma vida de insegurança e instabilidade, tendo que viver no vazio de Deus. É fundamental experimentar e criar relação com o Menino-Deus, que nasce na simplicidade do Natal, indo sempre ao encontro Dele. É como tirar os sinais de morte, que nos envolvem, para vestir os de glória e de alegria duradoura.

Preparar-se para o Natal é “vestir o manto da justiça”, da correspondência com os desígnios e a vontade de Deus, deixando o passado, que não conta mais, para construir uma vida feliz e um mundo novo. Sozinhos nós somos incapazes, efetivamente, para fazer isto acontecer. As possibilidades estão contidas em Deus.

O conhecimento e a sensibilidade são características próprias de quem vive o amor, não deixam que ele seja um fato passageiro e sem compromisso na história de vida. Isto ajuda no discernimento e na distinção que existe entre o fazer o bem e o fazer o mal, permitindo que estejamos “face a face” com Deus. Desejo que você, prezado leitor e leitora, esteja se preparando bem para o Natal.

Dom Paulo Mendes Peixoto

Arcebispo de Uberaba.

27 de novembro de 2012

Advento

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A vida passa por transformações e se renova. Por isto, iniciamos mais um Ano Litúrgico, começando com o Ciclo do Natal, na certeza de vida renovada. O Natal é celebrado com muitas festas, contemplando o nascimento de um Rei, o Filho de Deus, cumprindo uma promessa feita pelo Senhor ao Rei Davi.

São quatro domingos chamados de “Advento”, que nos despertam, dentro de um itinerário, para a vinda de Jesus Cristo, Àquele que vem de Deus e assume as condições e realidades humanas. Seu objetivo foi de realizar a reta ordem do universo no cumprimento das Leis divinas marcadas no coração das pessoas.

No mundo dos conflitos, da violência e do caos na ordem social, caímos numa situação de temor e angústia. Nossa esperança fica fragilizada e somos incapazes para uma paz de sustentabilidade. Somente em Jesus Cristo podemos encontrar força e coragem para superar as limitações contidas em nossas fraquezas.

O Advento é tempo de preparação para o Natal. É colocar-se de prontidão para acolher Aquele que nasce transformando a história. Hoje isto acontece no coração das pessoas vigilantes e sensíveis às realidades do bem. Este deve ser o caminho do cristão, reconhecendo a presença de Deus em sua vida.

Todo clima natalino, que começa com o Advento, deve fazer aumentar o amor entre as pessoas. É uma realidade que deve acontecer no relacionamento, na convivência familiar, no trabalho, na escola, enfim, na vida real. É importante a consciência de que a fonte de tudo isto está em Deus. É por isto que Ele vem a nós e fica conosco. “O amor de Deus foi derramado em nossos corações” (I Ts 4,9).

Sabemos que a fonte do amor é Deus, mas isto não dispensa o esforço pessoal. Temos que viver o amor no meio dos conflitos e tensões a todo instante. Os afazeres da vida não podem obscurecer a ação de Deus em nossa prática de vida. É Ele quem nos dá sustentação para uma realidade de fraternidade e vida mais feliz.

Dom Paulo Mendes Peixoto
Arcebispo de Uberaba.

Primeira Eucaristia - 2012

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Nesse último domingo, dia 27, celebramos a festa de Cristo Rei. Ela foi criada pelo papa Pio XI em 1925. Instituiu que fosse celebrada no último domingo de outubro. Agora, na reforma litúrgica passou ao último domingo do ano litúrgico como ponto de chegada de todo o mistério celebrado, para dar a entender que Ele é o fim para o qual se dirigem todas as coisas.

Também foi realizada a Primeira Eucaristia das crianças da catequese. Que elas perseverem nesta caminhada.

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12 de novembro de 2012

Cristãos de Uberaba se despedem de cônego Antônio Joaquim

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Centenas de fiéis participaram da missa de corpo presente de cônego Antônio Joaquim neste sábado (10), ás 10 h, na paróquia Santa Teresinha.
A celebração foi presidida por dom Paulo Mendes Peixoto e concelebrada pelos arcebispos eméritos dom Roque Oppermann e dom Benedito Ulhoa Vieira e 30 padres. Entre os fiéis, representantes das paróquias por onde padre Antônio Joaquim passou e familiares vindos de Belo Horizonte.
Em sua homilia dom Paulo lembrou que conheceu padre Antônio Joaquim ainda quando seminarista em Caratinga. “Em Uberaba, convivi pouco com ele, no entanto, o suficiente para notar a sua vida exemplar. Com certeza, como muitos falam, é mais um santo no céu,” arrematou o arcebispo.
Coube a dom Roque a encomendação do corpo e a dom Benedito as despedidas. O arcebispo lembrou que cônego Antônio Joaquim fora o primeiro padre ordenado por ele em Uberaba. Dom Benedito aproveitou para pedir a Deus que presenteie Uberaba com novas vocações.
Em seguida, os sacerdotes conduziram o caixão até o cemitério São João Batista onde o corpo de cônego Antônio Joaquim fora sepultado.
O sacerdote, que tinha 70 anos, era mineiro de Belo Horizonte e em dezembro próximo completaria 30 anos de padre. Neste período foi pároco de Santa Teresinha e Nossa Senhora de Fátima, em Fronteira – MG. Também foi vigário nas paróquias de Santa Luzia e Adoração, ambas em Uberaba.

Rubério Santos
Assessor de Imprensa

Uberaba, 10 de novembro de 2012

29 de outubro de 2012

Finados

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Os horários das Celebrações Eucarísticas nos Cemitérios São João Batista e Medalha Milagrosa em Uberaba e das Paineiras em Ponte Alta no dia 02/11/2013
 
Cemitério São João Batista - Uberaba
07:30 - Pe. José Rinaldo da Silva /Paróquia São José - Tutunas
09:30 - Dom Paulo Mendes Peixoto
16:30 - Pe. Alex Pereira dos Santos /Paróquia Nossa Senhora do Rosário
 
Cemitério Medalha Milagrosa - Uberaba
10:00 - Pe. Fabiano Roberto Silva dos Santos / Paróquia Santíssimo Sacramento
16:00 - Pe. Juliano Evangelista do Nascimento - Paróquia São Judas Tadeu
 
Cemitério Paineiras - Ponte Alta
09:00 - Pe. Dario Palacio Palacio / Paróquia São José Operário - Ponte Alta

27 de outubro de 2012

Ano da Fé

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O papa Bento XVI, sabiamente, instala, nas comemorações da abertura do Cinquentenário do Concílio Ecumênico Vaticano II e no vigésimo ano do Catecismo da Igreja Católica, o Ano da Fé. Este evento será celebrado de 11 de outubro de 2012 a 24 de novembro de 2013. É mais uma oportunidade para que os católicos voltem um olhar mais apurado aos valores das doutrinas, revendo os documentos do Concílio e as orientações presentes no Catecismo da Igreja Católica. É um excelente período para o conhecimento dos valores presentes no depósito da fé. A primeira vez que foi proclamado o Ano da Fé foi em 1967, instalado pelo servo de Deus papa Paulo VI, por ocasião do décimo nono aniversário do martírio dos apóstolos Pedro e Paulo.

É importante refletir sobre a necessidade de construir a fé nos ambientes onde o absolutismo toma conta, lá onde as pessoas perderam as esperanças, contaminadas por uma cultura laxista e indiferente. Ver-se-á, então, que a fé vem reforçar os laços humanos e com Deus para reconstruir a humanidade muitas vezes desorientada pelo abandono dos valores ensinados por Jesus Cristo.

O papa Bento XVI chama a atenção dos cristãos: têm “maior preocupação com as consequências sociais, culturais e políticas da fé do que com a própria fé, considerando esta como um pressuposto óbvio da sua vida diária”. (Porta Fidei, 2). Ele lembra também que onde a fé é viva, a cultura cristã não se torna passado.

Trata-se de se recuperar um olhar para a “fé de sempre” e transmiti-la para as gerações futuras. Por isso, acontece neste mês em Roma o Sínodo dos Bispos sobre a Nova Evangelização para a transmissão da fé cristã. Na História da Igreja, os papas sempre exortaram o rebanho de Cristo com decretos, bulas, cartas apostólicas, encíclicas e mensagens para que os católicos alimentem cada vez mais a fé e a transmitam aos outros pelo ensinamento e pelo testemunho. É por isto que o papa Bento XVI instala com um decreto – Porta Fidei – este Ano da Fé.

As orientações da Congregação para a Doutrina da Fé colocam que ente as atividades mundiais para se viver neste Ano da Fé é a Jornada Mundial da Juventude, que teremos a alegria de acolher em nosso país e em nossa cidade.

Na ocasião da celebração do Ano da Fé, o papa convida para que os católicos recebam a indulgência plenária, conforme orientações do seu decreto. Veja abaixo alguns elementos dessa orientação papal:

Ao longo de todo o Ano da Fé, proclamado de 11 de outubro de 2012 até o fim do dia 24 de novembro de 2013, poderão alcançar a indulgência plenária da pena temporal para os próprios pecados, concedida pela misericórdia de Deus, aplicável em sufrágio pelas almas dos fiéis defuntos, a todos os fiéis deveras arrependidos, que se confessem de modo devido, comunguem sacramentalmente e orem segundo as intenções do sumo pontífice:

A) Cada vez que participarem em pelo menos três momentos de pregações durante as Missões Sagradas, ou então em pelo menos três lições sobre as Atas do Concílio Vaticano II e sobre os Artigos do Catecismo da Igreja Católica, em qualquer igreja ou lugar idôneo;

B) Cada vez que visitarem em forma de peregrinação uma basílica papal, uma catacumba cristã, uma igreja catedral, um lugar sagrado, designado pelo Ordinário do lugar para o Ano da Fé (por ex. entre as basílicas menores e os santuários dedicados à Bem-Aventurada Virgem Maria, aos santos Apóstolos e aos santos padroeiros) e ali participarem nalguma função sagrada ou pelo menos passarem um tempo côngruo de recolhimento com meditações piedosas, concluindo com a recitação do pai-nosso, a profissão de fé de qualquer forma legítima, as invocações à Bem-Aventurada Virgem Maria e, segundo o caso, aos santos Apóstolos ou padroeiros;

C) Cada vez que, nos dias determinados pelo Ordinário do lugar para o Ano da fé (por ex. nas solenidades do Senhor, da Bem-Aventurada Virgem Maria, nas festas dos santos Apóstolos e padroeiros, na Cátedra de São Pedro), em qualquer lugar sagrado, participarem numa solene celebração eucarística ou na liturgia das horas, acrescentando a profissão de fé de qualquer forma legítima;

D) Um dia livremente escolhido, durante o Ano da fé, para a visita piedosa do batistério ou outro lugar, onde receberam o sacramento do batismo, se renovarem as promessas batismais com qualquer fórmula legítima.

Os bispos diocesanos ou eparquiais, e aqueles que pelo direito lhes são equiparados, no dia mais oportuno deste tempo, por ocasião da celebração principal (por ex. a 24 de novembro de 2013, na solenidade de Jesus Cristo Rei do Universo, com a qual será encerrado o Ano da Fé), poderão conceder a bênção papal com a indulgência plenária, lucrável por parte de todos os fiéis que receberem tal bênção de modo devoto.

Os fiéis verdadeiramente arrependidos, que não puderem participar nas celebrações solenes por motivos graves (como, em primeiro lugar, todas as monjas que vivem nos mosteiros de clausura perpétua, os anacoretas e os eremitas, os encarcerados, os idosos, os enfermos, assim como quantos, no hospital ou noutros lugares de cura, prestam serviço continuado aos doentes) obterão a indulgência plenária nas mesmas condições se, unidos com o espírito e o pensamento aos fiéis presentes, particularmente nos momentos em que as palavras do Sumo Pontífice ou dos Bispos diocesanos forem transmitidas pela televisão e rádio, recitarem em casa ou onde o impedimento os detiver (por ex. na capela do mosteiro, do hospital, da casa de cura, da prisão...) o pai-nosso, a profissão de fé de qualquer forma legítima e outras preces segundo as finalidades do Ano da fé, oferecendo os seus sofrimentos ou as dificuldades da sua vida.

Em nossa arquidiocese, os santuários e basílicas já foram escolhidos e divulgados, assim como as solenidades e eventos deste Ano da Fé. Além disso, a cada mês iremos aprofundar alguns aspectos que notamos necessitarem de esclarecimentos e estudos entre o nosso povo. Tanto conferências como reflexões, textos, homilias terão oportunidade de esclarecer as pessoas sobre a nossa fé e suas razões. Eis que se abre um tempo favorável para viver e aprofundar a fé. Aproveitemos, portanto, deste tempo propício.

Assim, caríssimos, temos ali presente esta oportunidade de rever como vivemos os valores aprendidos desde nossa infância, e como são reproduzidos e testemunhados nos dias de hoje. Chegou o momento de reforçar em nós a fé e anunciar a boa notícia aos irmãos. Coragem e fé! Deus os abençoe!



* Dom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro.

11 de outubro de 2012

Jovens Recebem o YouCat

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Os jovens da Paróquia de São José receberam o YouCat neste domingo, 07 de outubro. Foi o primeiro momento de formação deles para conhecerem o YouCat.


O que é YouCat?
Fonte: http://www.catecismojovem.com.br/youcat/o-que-e-o-youcat/


Em 2006, o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica foi apresentado em Viena. Na conferência de imprensa, uma mulher levantou-se e disse que este livro não era útil para os jovens, e que era necessário um catecismo que chegasse aos jovens de hoje! Ela estava certa. Mas quem escreveria um catecismo assim? Acima de tudo, não poderia ser feito sem o envolvimento dos jovens.

Um grupo de escritores chegou à conclusão de que devia criar um texto baseado no Catecismo da Igreja Católica. Passaram então dois campos de férias de verão a discutir o texto com o total de 50 jovens. Deste modo, o YOUCAT (abreviação de Youth Catechism), surgiu baseado numa prática diária da fé dos jovens. É isto que o torna tão valioso. O próprio Papa Bento XVI apoiou o projeto desde o início. Ele próprio escreveu o prefácio, recomendando de todo o coração este livro aos jovens.

A obra tem a mesma proposta do “Catecismo da Igreja Católica”, sendo a linguagem e o projeto gráfico seu maior diferencial. Estruturado em perguntas e respostas. Trata-se de um catecismo pensado fundamentalmente para os jovens, com uma linguagem apropriada, com muitas imagens e textos complementares, sendo que a sua a estrutura básica é semelhante à do Compêndio do Catecismo da Igreja Católica. Foi examinado pela Congregação para a Doutrina da Fé e goza do apoio da Congregação para o Clero e do Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização.

O YOUCAT é o Catecismo Jovem oficial das Jornadas Mundiais da Juventude e foi lançado simultaneamente em 10 línguas diferentes para atender a vontade dos muitos jovens que, inspirados e entusiasmados pela dinâmica das JMJ, pediram um Catecismo que lhes falasse diretamente.

26 de setembro de 2012

Os Dons de Deus

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Dia 30 de setembro fazemos memória do patrono da bíblia, São Jerônimo, um dos tradutores dos textos bíblicos, do original para o latim, formando a bíblia chamada de “Vulgata”. É a Palavra de Deus como sendo o grande dom, um caminho revelador da identidade de Deus, em Jesus Cristo. Aí encontramos a indicação dos dons divinos concedidos à pessoa humana.

Toda pessoa, além do dom da vida, é marcada pela presença da bondade de Deus, com habilidades para o bem de todos. Dons que não podem ser privatizados por práticas egoístas. Os bens materiais são dons de Deus e devem ser administrados de forma a propiciar vida digna para todas as pessoas. Deus pedirá conta de quem administra com injustiça.

17 de setembro de 2012

Arquidiocese de Uberaba elabora manual que orienta católicos para as eleições 2012

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O arcebispo dom Paulo Mendes Peixoto repassou ao clero arquidiocesano nesta sexta-feira (14) manual que visa orientar os leigos quanto às eleições municipais de 2012. São cerca de 50 mil panfletos que deverão chegar aos fiéis a partir deste final de semana, dias 15 e 16 de setembro, ao final das missas.

Cumprindo missão pastoral dom Paulo passa uma séria de orientações visando ajudar o fiel no ato do voto. Dentre outras coisas, o arcebispo conclama o católico para que participe do pleito e vote. Ele orienta ainda para que as pessoas evitem votar em branco ou nulo. No manual dom Paulo pede para que o eleitor vote em quem conhece, em pessoas comprometidas com a verdadeira função dos Poderes Legislativo e Executivo, ressaltando que os postulantes devam ser promotores do bem comum. O bispo ainda chama atenção do fiel para que vote apenas em candidatos “ficha limpa”.

O panfleto com 10 itens orienta também os católicos para que não venda o voto e nem o troque por favores. O arcebispo afirma inclusive, que fatos como esses devem ser denunciados imediatamente, com testemunhas, a Justiça Eleitoral. Encerrando o arcebispo uberabense pede ao povo para que vote com consciência e liberdade, para que questione os candidatos e vote naqueles que respeitem as convicções religiosas e morais dos cidadãos, seus símbolos e a livre manifestação da fé. Dom Paulo termina solicitando para que o eleitor fique de olho e anote as propostas dos postulantes para que após a votação cobre coerência dos eleitos.

Rubério Santos /Assessor de Imprensa

14 de setembro de 2012

Ser Porta-voz

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Estamos num momento significativo na história da sociedade. Teremos que votar novamente, colocando em prática nosso direito de cidadãos brasileiros. Com isto vamos escolher todos os nossos próximos representantes no poder executivo e legislativo dos diversos municípios. Cada eleito vai agir como nosso porta-voz e em nome do povo de seu município.
É hora de pensar em duas palavras decisivas: fé e fidelidade. Isto significa autenticidade, fato que não tem sido levado em conta em nosso país. Muitos políticos não são tementes a Deus, mas infiéis, carreiristas e não se colocam a serviço do bem comum. O povo sofre com isto e acaba assistindo atitudes de desonestidade.
O poder, verdadeiramente constituído, vem de Deus, mas isto passa pela ação livre dos eleitores. Significa que a autoridade escolhida não tem real poder se foi eleita por quem não tenha agido, na hora de votar, com plena liberdade. Comprar e vender o voto não significa liberdade plena, não é ato totalmente divino e não é voto com nobreza e consciência madura.
Todo candidato, nas eleições, procura se apresentar bem, com boa aparência e propósitos muito firmados. Mas acontece que há uma mentalidade de triunfo e muito individualista. Ela esconde interesses que não são os do povo. É como falar de fé sem obras, aparências que tentam convencer, mas privilegiam interesses próprios ou de grupos particulares.
Na verdade, ser porta-voz é ser luz para o povo. Isto é diferente de ser opressor, que tira a esperança e a alegria das pessoas. Por outro lado, o povo quase não acompanha e nem é resistente diante das atitudes dos políticos eleitos. É cômodo ser passivo porque agir supõe coragem e enfrentamento.
Não podemos ser cristãos apenas de bons sentimentos e intenções, porque a fé exige fidelidade e compromisso bem definidos, principalmente nos momentos decisivos da sociedade. Não basta confessar a fé, como o fez Pedro diante de Cristo. Temos que enfrentar as diversidades e maldades que impedem a realização do bem. É um caminho de cruz, de maturidade e coragem.

Dom Paulo Mendes Peixoto
Arcebispo de Uberaba.

Mês da Bíblia

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A Igreja Católica tem dado especial destaque para o Livro Sagrado, de maneira toda especial, no mês de setembro, tendo como referência o patrono da bíblia, São Jerônimo, cuja memória é celebrada no dia 30 desse mês. Lembramos também a Semana da Pátria, torcendo sempre por um país preocupado com a liberdade e as condições dignas de seu povo.
Numa Nação de imensos contrastes e desigualdades sociais, a Palavra de Deus seja tomada como ponto de convergência. Ela consegue abrir caminho para encurtar as distâncias entre quem acumula e quem vive marginalizado, seja cego, surdo, coxo, mudo ou os desprovidos do essencial para uma vida digna e saudável.
Num desenvolvimento autenticamente sustentável, que ocasiona o bem para o seu povo, não pode haver acepção de pessoas, tratando o de “anel de ouro e bem vestido” com privilégios e o pobre, de roupa surrada, com ostracismo e no abandono. Não podemos agir com critérios injustos, sabendo que a injustiça é fonte de desqualificação da vida, causando morte.
A prática de Jesus foi sempre aquela de acolhida, de valorização e respeito pela pessoa humana. Por isto era muito procurado pelos carentes e deficientes de seu tempo, e curava a todos, dando-lhes condição de normalidade e vida digna. Fez surdo ouvir e mudo falar. Não via nisto uma ação anormal e de vaidade, mas sim a realização do bem.
A bíblia é o livro de excelência, da verdade, livro da Palavra e não da “letra”. A verdade e a Palavra vão além do livro, porque devem estar presente no coração de cada pessoa, marcando sua vida e qualificando seu modo de proceder. É inadmissível a mentira, os atos desonestos e ações travestidas de aparente verdade.
Deixemos que a Palavra de Deus caia profundo em nossos corações e em nossas mentes. Assim a vida será melhor, com mais coragem e motivação para construir uma cultura de paz, de superação das influências maléficas da sociedade secularista e destruidora. Tenhamos a Palavra como fonte de vida fraterna e solidária.

Dom Paulo Mendes Peixoto
Arcebispo de Uberaba.

20 de agosto de 2012

Quarto Dia da Festa de Santa Beatriz (2012)

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No último dia da Festa em Louvor à Santa Beatriz os paroquianos participaram da Santa Missa e logo após, do Almoço com Santa Beatriz, que foi um sucesso.

Obrigado à todas as pessoas que colaboraram com a festa de forma direta e indireta, que Deus abençoe cada uma delas.

E ao Pe. José Rinaldo, paróco de nossa comunidade, muito obrigado por nos auxiliar nesta peregrinação terrena, por sempre oferecer o melhor de si, por nos fazer recordar sempre do espírito de partilha, união, alegria e solidariedade que deve ser a marca  dos cristãos.
Que a Virgem Santíssima interceda pelo senhor junto ao Pai.
Que o Espírito Santo de Deus o ilumine e sempre o conduza no caminho da oração, da humildade e do serviço. Amém.


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Terceiro Dia da Festa de Santa Beatriz (2012)

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No terceiro dia do Triduo em Louvor à Santa Beatriz a missa foi presidida pelo Pe. João Dairton, da Paróquia São Sebastião, em Água Comprida.
Como sempre a quermesse foi excelente e contamos com a presença dos Jovens de Emaús e de paroquianos de outras comunidades.

A exemplo de Maria, que se entregou a Deus de corpo e alma, que o Pe. João Dairton possa também ser fiel ao seu sim e continuar sendo a presença do amor divino na comunidade. Amém.

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